Limpeza terminal

Limpeza Terminal e Concorrente: Estratégias de limpeza hospitalar para reduzir riscos de contaminação

A limpeza em ambientes de saúde não é apenas estética: trata-se de uma etapa crítica para a segurança de pacientes, profissionais e visitantes. Entre as práticas mais relevantes no setor, dois procedimentos se destacam pela eficácia no controle de infecções: limpeza terminal e limpeza concorrente.

Apesar de muitas vezes confundidas, essas metodologias têm finalidades diferentes, seguem protocolos específicos e exercem impacto direto na prevenção de contaminações. Saber quando aplicar a limpeza terminal ou a limpeza concorrente é essencial para manter ambientes hospitalares, clínicos e laboratoriais seguros e funcionais.

Neste artigo, você encontrará um guia completo sobre o que diferencia cada processo, como aplicá-los corretamente em diferentes áreas da saúde e quais recursos potencializam os resultados. Entender esses detalhes faz toda a diferença na qualidade da assistência e na proteção da saúde coletiva.

O que é Limpeza Terminal e Concorrente?

Na rotina da limpeza hospitalar profissional, dois procedimentos são fundamentais para a segurança de pacientes, equipes de saúde e visitantes: a limpeza terminal e a limpeza concorrente. Embora façam parte do mesmo protocolo de higienização, cada uma apresenta finalidades, frequência e profundidade diferentes.

Compreender as diferenças entre limpeza terminal e concorrente é essencial para qualquer instituição de saúde que deseja reduzir riscos de contaminação, controlar infecções e garantir ambientes adequados ao cuidado assistencial.

Limpeza Concorrente

A limpeza concorrente é o processo de higienização diária ou rotineira, realizado enquanto o paciente permanece no ambiente hospitalar. Seu papel é manter o controle microbiano contínuo e proporcionar conforto, sem prejudicar a rotina do espaço.

Esse procedimento inclui:

1. Desinfecção de superfícies de contato frequente, como grades de cama, mesas de apoio e suportes de soro;

2. Limpeza de pisos, banheiros, corredores e enfermarias;

3. Reposição de insumos essenciais, como sabonete líquido, papel toalha e sacos para descarte.

A técnica segue protocolos simples, com pano ou MOP úmido e produtos desinfetantes de nível intermediário. A ordem de trabalho respeita o fluxo do mais limpo para o mais sujo e do mais alto para o mais baixo, reduzindo riscos de falhas.

Limpeza Terminal

A limpeza terminal é um processo detalhado, profundo e criterioso, aplicado em momentos específicos: após alta, transferência, óbito ou longas internações. Também é realizada periodicamente em áreas críticas, como salas cirúrgicas e UTIs.

O objetivo é diminuir ao máximo a carga microbiana do ambiente, preparando-o com segurança para o próximo uso.

Esse procedimento abrange:

1. Pisos, paredes, tetos, portas e janelas;

2. Camas, colchões, cadeiras, monitores e demais equipamentos;

3. Banheiros completos e mobiliário da unidade.

A execução exige EPIs completos, produtos desinfetantes registrados na ANVISA e protocolos validados pelo CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar), garantindo padronização e eficácia.

limpeza terminal
As limpezas hospitalares protegem pacientes durante e após a internação.

Principais Diferenças entre Limpeza Terminal e Limpeza Concorrente

Na limpeza hospitalar profissional, entender a diferença entre limpeza terminal e limpeza concorrente é fundamental para garantir ambientes seguros e reduzir riscos de infecção. Embora ambas sigam protocolos de higienização, elas se diferenciam pelo momento de aplicação, nível de profundidade e objetivo do processo.

Limpeza Concorrente

A limpeza concorrente é a higienização realizada durante a permanência do paciente no ambiente hospitalar. Tem caráter rotineiro e contínuo, com foco em manter o espaço organizado, controlado microbiologicamente e funcional.
Inclui atividades como:

1. Desinfecção de mesas de refeição e cabeceira;

2. Limpeza de suportes de soro, cadeiras, grades e painéis;

3. Higienização de colchões, travesseiros e banheiros;

4. Manutenção de pisos em quartos, enfermarias, corredores e áreas comuns.

O objetivo é reduzir a carga microbiana diária, sem interromper o funcionamento do ambiente de saúde.

Limpeza Terminal

Já a limpeza terminal é mais abrangente e detalhada, realizada após alta, transferência, óbito ou de forma programada em áreas críticas, como UTIs e centros cirúrgicos.
Envolve tarefas como:

1. Higienização completa de pisos, paredes, tetos, portas e janelas;

2. Desinfecção de camas, colchões, travesseiros e mobiliário;

3. Limpeza de cadeiras, mesas de apoio e superfícies de contato;

4. Recolhimento de roupas de cama e higienização de impermeáveis.

Diferente da concorrente, a limpeza terminal busca restaurar o ambiente a condições ideais de biossegurança, preparando-o para o próximo uso.

Quando utilizar Limpeza Terminal e Limpeza Concorrente?

Saber quando aplicar a limpeza terminal e a limpeza concorrente é essencial para a segurança em ambientes hospitalares e para a eficácia no controle de infecções. A decisão depende de fatores como o estado do paciente, o nível de criticidade da área e o momento em que o espaço será novamente utilizado.

Situações para Limpeza Concorrente

A limpeza concorrente ocorre com o paciente presente e deve integrar a rotina hospitalar diária. Seu objetivo é manter o ambiente em condições seguras e funcionais durante o uso contínuo.

Exemplos práticos:

  • Internações ativas: quartos, enfermarias e UTIs ocupadas;

  • Troca de turnos: higienização de postos de enfermagem, computadores e superfícies de alto contato;

  • Áreas comuns: corredores, recepções e elevadores;

  • Exames e procedimentos rápidos: ultrassonografia, raios-X e pequenas salas de atendimento.

Dica técnica: a limpeza concorrente é indispensável para o controle da carga microbiana em superfícies tocadas com frequência, como maçanetas, grades de cama e painéis.

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Situações para Limpeza Terminal

A limpeza terminal é profunda, criteriosa e completa. Ela é realizada quando o ambiente precisa ser preparado para um novo paciente ou após longos períodos de utilização.

Exemplos práticos:

  • Alta, óbito ou transferência de pacientes em UTI ou isolamento;

  • Após cirurgias ou procedimentos invasivos;

  • Em surtos ou suspeitas de contaminação cruzada;

  • Durante internações prolongadas (programada mesmo com paciente internado);

  • Quando a unidade é fechada para manutenção e reaberta.

Exemplo real:

Após a alta de um paciente na UTI, a limpeza terminal inclui a desinfecção do leito, equipamentos, banheiro, paredes e teto, garantindo condições seguras para o próximo usuário.

CenárioTipo de Limpeza Indicada
Paciente internado no quartoLimpeza concorrente
Após alta hospitalarLimpeza terminal
Troca de plantãoLimpeza concorrente
Após cirurgia no centro cirúrgicoLimpeza terminal
Sala de exames entre atendimentosLimpeza concorrente
Isolamento por patógeno multirresistenteLimpeza terminal

A Importância da limpeza hospitalar Concorrente e Terminal

Em ambientes hospitalares, a transmissão e proliferação de microrganismos prejudiciais à saúde, como vírus e bactérias, é constante. Infecções causadas por microrganismos resistentes, conhecidas como IRAS (Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde), aumentam o tempo de internação, a mortalidade e os custos da assistência médica.

Estudos indicam que a contaminação ambiental por Enterococcus spp. resistente à vancomicina (VRE) está associada a um risco significativamente maior de infecção ou colonização. Por exemplo, pacientes internados em quartos previamente ocupados por portadores de VRE têm até 40% mais chances de adquirir esses microrganismos.

Nesse cenário, a limpeza hospitalar é indispensável para prevenir infecções e controlar a disseminação de microrganismos resistentes.

Limpeza Concorrente

A limpeza concorrente consiste na higienização diária dos ambientes hospitalares, realizada com o paciente presente. Seu objetivo é manter a higiene contínua e segura, reduzindo riscos de infecção.

  • Frequência: duas vezes ao dia ou conforme necessidade.

  • Técnica: métodos predominantemente úmidos para desinfecção de superfícies de contato frequente.

  • Benefício: reduz a carga microbiana e protege pacientes e profissionais de saúde.

Limpeza Terminal

A limpeza terminal é mais profunda e criteriosa, aplicada em momentos específicos:

  • Após alta, transferência, óbito ou internação prolongada.

  • Antes e após procedimentos cirúrgicos.

Objetivo: eliminar completamente sujeira e microrganismos, incluindo resistentes, de todas as superfícies e mobiliários.

“A limpeza e desinfecção hospitalar são cruciais para a saúde dos pacientes. A limpeza concorrente deve ser feita diariamente para evitar infecções, enquanto a limpeza terminal, realizada após alta ou óbito, desinfecta completamente o quarto. Usar produtos específicos para desinfecção hospitalar é vital, pois uma limpeza inadequada pode levar a graves consequências, incluindo ao óbito dos pacientes.” – Suely Mazza, especialista em produtos de limpeza profissionais.

Guia prático para a Limpeza Terminal

Entre os tipos de limpeza hospitalar, a limpeza terminal exige um protocolo detalhado e padronizado. Seu objetivo é garantir que o ambiente fique totalmente seguro para o próximo paciente ou procedimento, eliminando agentes contaminantes que possam comprometer a biossegurança.

Enquanto a limpeza concorrente mantém a higienização durante a presença do paciente, a limpeza terminal é uma intervenção mais profunda. Ela ocorre após alta, transferência, óbito ou em intervalos definidos pelo CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar).

A seguir, apresentamos um checklist técnico que orienta a execução da limpeza terminal com segurança e eficiência:

1. Preparação da equipe e dos materiais

  • Utilizar EPIs adequados (luvas, máscara, óculos e avental).

  • Posicionar o carro de limpeza fora do quarto.

  • Organizar previamente todos os produtos e equipamentos necessários.

  • Garantir ventilação e restringir o acesso de pessoas não autorizadas.

2. Remoção de resíduos

  • Recolher sacos de lixo comum e infectante com técnica segura.

  • Retirar roupas de cama, lençóis e cortinas para lavagem.

  • Descontaminar matéria orgânica visível, se houver.

3. Higienização das superfícies

  • Iniciar sempre da área mais limpa para a mais suja.

  • Aplicar desinfetante hospitalar homologado pela ANVISA em todas as superfícies.

  • Abranger: camas, colchões (incluindo impermeáveis), travesseiros, mesas, cadeiras, suportes de soro, bombas, monitores, paredes, portas, maçanetas e luminárias.

4. Higienização do banheiro

  • Esfregar pia, vaso sanitário e piso com solução desinfetante.

  • Enxaguar e secar superfícies.

  • Higienizar torneiras, lixeiras e ralos.

5. Limpeza do piso

  • Utilizar mop úmido em técnica de varredura em “S”.

  • Aplicar solução desinfetante, enxaguar quando necessário e secar.

  • Evitar acúmulo de água ou resíduos.

6. Finalização do ambiente

  • Repor insumos (sabonete líquido, papel toalha e papel higiênico).

  • Reorganizar mobiliário e equipamentos.

  • Descartar soluções utilizadas e higienizar baldes.

  • Retirar EPIs corretamente, conforme normas do CCIH.

  • Lavar as mãos ao final do processo.

Guia prático para a Limpeza Concorrente

Entre os tipos de limpeza hospitalar, a limpeza concorrente é realizada com o paciente presente, durante sua permanência no ambiente. O objetivo principal é manter segurança sanitária contínua, reduzindo o risco de contaminação cruzada ao longo do dia.

Por ser realizada em quartos ocupados, enfermarias e áreas críticas, essa prática exige técnica, organização e atenção especial às superfícies de contato frequente.

Procedimentos Diários da Limpeza Concorrente

1. Preparação da equipe e do ambiente

  • Utilizar EPIs completos: luvas, máscara e óculos de proteção.

  • Posicionar o carro de limpeza fora do quarto.

  • Organizar produtos e materiais conforme o protocolo do setor.

2. Sequência técnica recomendada

  • Limpar do mais limpo para o mais sujo.

  • Executar movimentos únicos, sem retorno.

  • Trocar a água do balde a cada ambiente.

  • Evitar levantar poeira ou gerar aerossóis.

  • Comunicar à enfermagem qualquer irregularidade estrutural.

3. Limpeza de superfícies de alto contato

  • Higienizar mesas, grades de leito, interruptores, cabeceiras e monitores.

  • Limpar controles, peitoris, bancadas, cadeiras e suportes de soro.

  • Utilizar desinfetante hospitalar aprovado pela ANVISA.

  • Empregar panos ou wipers diferentes para cada área, conforme protocolo.

4. Higienização de pisos

  • Aplicar solução de detergente desinfetante com mop úmido.

  • Seguir técnica em “S” cobrindo toda a superfície.

  • Dar atenção a cantos, rodapés e áreas de difícil acesso.

5. Reposição e organização

  • Repor consumíveis: papel toalha, papel higiênico e sabonete líquido.

  • Remover lixo comum e infectante, seguindo a segregação correta.

  • Trocar sacos e higienizar lixeiras.

  • Reorganizar o mobiliário leve do ambiente.

6. Limpeza dos Sanitários (quando dentro do quarto)

  • Higienizar pia, vaso sanitário, barras de apoio e torneiras com fibra separada.

  • Utilizar produto adequado e respeitar o tempo de ação do desinfetante.

  • Secar superfícies e evitar respingos no piso limpo.

Boas práticas na limpeza concorrente

  • Nunca reutilizar panos ou esponjas sem higienização adequada.

  • Trocar o pano sempre que mudar de ambiente.

  • Priorizar superfícies tocadas com frequência.

  • Concluir a limpeza sem interrupções.

  • Registrar horário e responsável conforme exigência do CCIH.

+LEIA MAIS: O que é infecção hospitalar e como evitar?

limpeza terminal
Produtos eficientes para limpeza pesada.

Classificação das Áreas Hospitalares: Críticas, Semicríticas e Não Críticas

Para que a limpeza terminal e a limpeza concorrente sejam eficazes, é essencial compreender a classificação das áreas hospitalares. Cada espaço de uma instituição de saúde apresenta níveis diferentes de risco de infecção, exigindo protocolos de higienização específicos.

Essa classificação orienta profissionais de limpeza e embasa decisões da CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar), garantindo que os tipos de limpeza aplicados estejam adequados à criticidade de cada ambiente:

Classificação da ÁreaDescrição / Nível de RiscoExemplosTipo de Limpeza Recomendado
CríticasAlto risco de infecção; procedimentos invasivos; pacientes imunossuprimidosSalas cirúrgicas, UTIs, CME, salas de parto, áreas de isolamentoLimpeza terminal rigorosa; limpeza concorrente frequente e monitorada
SemicríticasRisco moderado de infecção; rotatividade de pacientes exige controle microbiológicoEnfermarias, ambulatórios, consultórios médicos, corredores próximos a áreas críticasLimpeza concorrente constante; limpeza terminal conforme protocolos institucionais
Não CríticasBaixo risco de infecção; sem procedimentos assistenciais diretos, mas ainda requer higienizaçãoÁreas administrativas, refeitórios, vestiários, corredores externos, recepçãoLimpeza concorrente periódica, com foco em superfícies de contato frequente

Como o grau de contato define a higienização de superfícies

Em ambientes hospitalares, a escolha entre limpeza terminal e limpeza concorrente deve considerar não apenas o tipo de área, mas também a classificação das superfícies conforme o grau de contato manual. Esse critério é decisivo para definir a frequência da higienização e o nível de desinfecção necessário.

Classificação das Superfícies

1. Superfícies de alto contato (críticas)
São tocadas constantemente por profissionais, pacientes e visitantes. Representam maior risco de contaminação e, por isso, exigem desinfecção frequente e rigorosa.
Exemplos: grades do leito, maçanetas, interruptores, controles de cama, monitores e bombas de infusão.

2. Superfícies intermediárias (semicríticas)
Apresentam contato ocasional, mas ficam próximas ao paciente. O risco de contaminação cruzada é moderado e requer atenção regular.
Exemplos: mesas de refeição, apoios de braço, bancadas laterais, trilhos de cortinas.

3. Superfícies de baixo contato (não críticas)
São menos manipuladas e oferecem risco reduzido, mas ainda precisam ser incluídas nas rotinas de higienização programada.
Exemplos: paredes, tetos, rodapés, áreas administrativas, parte inferior de camas e macas.

O tipo de superfície define o tipo de limpeza e a frequência.

Aplicação nos Protocolos de Limpeza

  • Limpeza concorrente: prioriza superfícies críticas e semicríticas, reforçando a desinfecção em turnos, horários de maior circulação e durante a permanência do paciente.

  • Limpeza terminal: inclui todas as superfícies, mesmo as de baixo contato. O procedimento é completo e detalhado, cobrindo paredes, cortinas, equipamentos pouco utilizados e mobiliário de difícil acesso.

Orientação Técnica

Manter mapas de risco atualizados e revisar periodicamente os protocolos é uma prática recomendada pela CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar). Essa abordagem garante maior precisão no uso de produtos e técnicas, além de fortalecer o controle das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS).

Produtos de limpeza e desinfecção em ambientes hospitalares

A eficácia da limpeza concorrente e terminal não depende apenas da técnica aplicada. A escolha dos produtos de limpeza hospitalar é um fator determinante para reduzir riscos de contaminação e garantir segurança em ambientes de saúde.

Critérios para selecionar produtos de limpeza hospitalar

Ao definir quais insumos utilizar, alguns pontos técnicos devem ser observados:

  1. Registro na ANVISA: obrigatório para validar segurança e eficácia.
  2. Espectro de ação: deve abranger bactérias, vírus, fungos e microrganismos multirresistentes, mesmo em presença de matéria orgânica.
  3. Baixa toxicidade: preferir fórmulas com menor risco dérmico e respiratório para uso contínuo.
  4. Compatibilidade com superfícies: evitar produtos que danifiquem materiais como inox, plásticos, acrílicos e tecidos hospitalares.
  5. Facilidade de diluição e aplicação: soluções concentradas com sistemas dosadores reduzem desperdícios e padronizam processos.
  6. Controle de espuma: essencial em lavadoras automáticas e no uso com mop, evitando resíduos indesejados.

Exemplos de produtos indicados

Hospitais, clínicas e laboratórios devem adequar a escolha dos insumos ao tipo de procedimento e ao grau de risco da área:

  • Optigerm PPT Hospitalar
    Desinfetante para uso diário em superfícies fixas. Ideal para protocolos de limpeza concorrente. Possui amplo espectro de ação e baixa toxicidade.
Optigerm PPT Hospitalar.
  • Optigerm HyperC
    Recomendado para limpeza concorrente e terminal em áreas críticas. Atua contra microrganismos multirresistentes, mesmo em presença de matéria orgânica.
Optigerm HyperC.
  • Garra Oxiativo
    Limpador e desinfetante à base de peróxido de hidrogênio. Permite higienização em uma única etapa, sendo indicado para superfícies de contato frequente.
limpeza terminal
Garra Oxiativo.
  • Garra Perax
    Formulado com peróxido de hidrogênio e ácido peracético. Indicado para superfícies críticas e áreas de alto risco, como centros cirúrgicos e leitos de isolamento.
limpeza terminal
Garra Perax.

Aplicação na prática

Seguir esses critérios garante padronização, eficiência microbiológica e maior segurança em ambientes hospitalares. Além disso, auxilia equipes de higiene e limpeza a adotar protocolos alinhados às recomendações da CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar).

Ferramentas e Acessórios Essenciais para a Limpeza Hospitalar

A execução correta da limpeza concorrente e terminal não depende apenas dos produtos químicos utilizados. O uso adequado de ferramentas e acessórios hospitalares é determinante para garantir eficiência, segurança e conformidade com os protocolos da CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar).

Principais equipamentos utilizados na limpeza hospitalar

  • Mop Profissional

  1. Tipos: úmido, seco e spray.
  2. Função: higienização eficiente de pisos com menor esforço físico e redução do contato com agentes contaminantes.
  3. Aplicação: indicado tanto em rotinas de limpeza concorrente quanto na finalização da limpeza terminal.
  • Pulverizadores

  1. Modelos: gatilho, compressão e costal.
  2. Vantagem: aplicação uniforme de desinfetantes, reduzindo desperdícios e risco de exposição.
  3. Benefício adicional: maior ergonomia e otimização do tempo.
  • Panos de Microfibra

  1. Uso: superfícies críticas e de alto contato, como grades de leito, mesas e monitores.
  2. Benefícios: alta retenção de partículas, durabilidade e menor liberação de fiapos.
  • Baldes com Divisória (Sistema 2 Águas)

  1. Função: separar solução limpa e água suja.
  2. Importância: evita contaminação cruzada, especialmente em áreas críticas.
  • Carrinhos Funcionais

  1. Componentes: compartimentos para baldes, panos, sprays, sacos de lixo e EPIs.
  2. Benefícios: organização, mobilidade e padronização dos processos.
  3. Resultado: redução de deslocamentos e aumento da produtividade.
  • Escovas e Suportes para Fibra

  1. Aplicação: superfícies verticais, sanitários e áreas com acúmulo de sujidade.
  2. Recomendação: uso de cabos ergonômicos e cores padronizadas conforme o plano de higienização.
  • Equipamentos de Limpeza Mecanizada

  1. Exemplos: lavadoras automáticas, aspiradores com filtro HEPA, enceradeiras.
  2. Uso: áreas extensas e superfícies críticas.
  3. Vantagens: redução do esforço físico, maior performance e secagem rápida.

Boas práticas complementares sobre ferramentas

  • Todos os acessórios devem ser compatíveis com os produtos utilizados.
  • A manutenção preventiva e o descarte correto de refis e panos são obrigatórios.
  • A integração entre produto, técnica e equipamento garante maior controle de infecções e segurança para pacientes e equipes.

Como funciona o teste de monitoramento da limpeza ATP?

O teste de limpeza ATP é um método amplamente utilizado para verificar a efetividade da higienização em ambientes de saúde e corporativos. O procedimento consiste na coleta de amostras com um cotonete especial, que posteriormente é submetido à técnica de bioluminescência. Esse processo mede a presença de adenosina trifosfato (ATP) — molécula presente em células vivas e resíduos orgânicos —, permitindo identificar se a superfície foi devidamente limpa ou se ainda há risco de contaminação.

LEIA +: Como garantir a saúde com o Teste de limpeza ATP?

Além do teste ATP tradicional, existem soluções complementares que fortalecem os protocolos de higienização. Um exemplo é o Optiglow, um kit desenvolvido para treinamento de equipes. Ele utiliza uma solução em spray com agente fluorescente que pode ser visualizado sob luz ultravioleta. Dessa forma, a equipe consegue enxergar pontos que passaram despercebidos na limpeza, reforçando a atenção a áreas críticas.

Esse recurso não apenas avalia a qualidade da higienização, mas também atua como ferramenta educativa, ajudando a corrigir falhas, padronizar procedimentos e aprimorar a eficácia das rotinas de limpeza concorrente e terminal.

Teste de monitoramento de limpeza Optiglow.

LEIA+: Monitor de limpeza das mãos Optiglow.

FAQ – Perguntas frequentes sobre Limpeza Terminal e Limpeza Concorrente

1. Qual é a diferença entre limpeza concorrente e limpeza terminal?
A limpeza concorrente é feita diariamente, enquanto o paciente ainda ocupa o espaço, garantindo higiene constante em superfícies de uso frequente. Já a limpeza terminal ocorre após alta, óbito ou transferência, sendo uma higienização completa e aprofundada, abrangendo todas as superfícies, equipamentos e mobiliários.

2. A limpeza concorrente substitui a limpeza terminal?
Não. Cada uma possui função específica. A limpeza concorrente assegura a manutenção da higiene durante a internação, enquanto a limpeza terminal é indispensável para eliminar riscos de contaminação antes da chegada de um novo paciente.

3. É possível realizar limpeza terminal sem desinfecção?
Não. A etapa de desinfecção é obrigatória nesse tipo de procedimento, conforme os protocolos da CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar). Essa fase é fundamental para eliminar microrganismos e assegurar a biossegurança do ambiente.

4. Todos os setores hospitalares precisam de limpeza concorrente e terminal?
Sim. Ambos os métodos fazem parte das rotinas de higienização hospitalar. A aplicação varia conforme a classificação do setor (crítico, semicrítico ou não crítico) e o nível de risco de contaminação.

5. Quem realiza a limpeza concorrente e quem executa a limpeza terminal?
A limpeza concorrente costuma ser feita pela equipe de higienização em conjunto com profissionais de enfermagem, de acordo com a rotina assistencial. A limpeza terminal, por sua complexidade, deve ser realizada por equipe especializada e treinada, sob supervisão da CCIH.

6. Quais produtos são indicados para limpeza terminal e concorrente?
A escolha depende do tipo de superfície, do nível de sujidade e do protocolo da instituição. No geral, utilizam-se desinfetantes hospitalares registrados na ANVISA, como Optigerm HyperC, Garra Perax e Garra Oxiativo, que oferecem amplo espectro de ação contra microrganismos.

7. O que caracteriza a limpeza terminal?
Trata-se de um procedimento de higienização profunda, realizado após a saída do paciente (alta, transferência ou óbito). Seu objetivo é eliminar sujeiras, fluidos biológicos e agentes patogênicos, preparando o ambiente de forma segura para o próximo uso.

8. O que caracteriza a limpeza concorrente?
É a higienização rotineira feita em ambientes em funcionamento. O foco está em superfícies de alto contato, pisos e mobiliários, garantindo a redução contínua dos riscos de infecção hospitalar.

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A limpeza terminal e a limpeza concorrente são procedimentos essenciais para a prevenção de infecções hospitalares e para a manutenção de ambientes de cuidado mais seguros. Cada uma delas ocorre em momentos específicos do ciclo hospitalar e deve ser realizada com rigor técnico, seguindo protocolos da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), uso adequado de produtos químicos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

Compreender o que é limpeza terminal e o que é limpeza concorrente é fundamental para quem atua em hospitais. A aplicação correta dessas práticas reduz o risco de contaminação cruzada, amplia a segurança dos pacientes e protege a equipe de saúde.

Por isso, gestores, enfermeiros, técnicos em enfermagem e profissionais de limpeza precisam estar alinhados quanto ao tipo de higienização adequado para cada área hospitalar. A integração da limpeza terminal e concorrente à rotina deve fazer parte da cultura institucional, com apoio em treinamentos constantes e auditorias internas.

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Referências:

Revista Latino-Americana de Enfermagem

Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo

CONASS

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